Da Redação - Viviane Petroli
O Brasil vive uma crise econômica e precisa-se rever a macroeconomia e o microgerenciamento do país. A afirmação é de especialistas econômicos, que salientam que o setor produtivo nacional, mais precisamente o mato-grossense, faz “milagre” com uma produção crescente e uma logística que impede a competitividade. A situação do Brasil foi discutida nesta noite durante o lançamento do 9º Circuito Aprosoja no painel "O que esperar da economia brasileira e do agro a partir de 2015: Análises e Tendências".
O evento realizado pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), na noite desta quinta-feira (31). O painel foi mediado pelo fundador e sócio-diretor da Agroconsult, André Pessôa, e contou com a participação do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, do colunista da Folha de S.Paulo, Samuel de Abreu Pessôa, e do PhD em Economia pela Universidade de Cambridge, na Inglaterra, Eduardo Giannetti. Os três representaram os principais candidatos às eleições presidenciais que ocorre em outubro.
Leia tambémProdutividade do milho de MT é 46,5% menor que a dos EUA
Trecho que liga Sinop ao estado do Pará está entre as preferências das propostas do PIL
Conforme o presidente da Aprosoja-MT, Ricardo Tomczyk, o evento atendeu a expectativa de publico em sua abertura. Cerca de 600 pessoas entre produtores, autoridades, estudantes e demais segmentos ligados ao agronegócio marcaram presença no Cenarium Rural.
“Queremos ouvir as propostas dos presidenciáveis e ao mesmo tempo apresentar as nossas”, pontua Tomczyk.
Na opinião do diretor do Agroconsult, André Pêssoa, o cenário para 2015 no agronegócio não é muito animador, dependendo inclusive do andamento da safra de soja nos Estados Unidos. “Poderemos ter preços baixos, o que pode impactar no planejamento da próxima safra, em especial do milho”.
Momento difícil
Segundo o economista Eduardo Giannetti, o Brasil está vivendo um momento econômico difícil. “Tivemos piora no ambiente mundial, mas o Brasil piorou mais. Falta uma política econômica. O governo partiu para um microgerenciamento. A inflação acomodou. O agronegócio demanda logística. Perde-se competitividade devido a deficiência em logística”.
O colunista da Folha de S.Paulo, Samuel de Abreu Pessôa, revelou ao Agro Olhar que se não houver um novo aumento no preço da gasolina a inflação deverá fechar em 6,5% em 2014. “Não crescem nem 1% a economia neste ano. O empresariado não consegue mais planejar”.
De acordo com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, eventos como este servem para discutir o presente e o futuro. “E é isso o que viemos fazer aqui no lançamento do 9º Circuito Aprosoja. Discussões como está geram discussões. Muitas coisas estão ocorrendo em decorrência à organização do setor produtivo. O setor está organizado e sabe cobrar”, declarou o ministro.
Presente no evento o governador de Mato Grosso Silval Barbosa declarou que o Estado está bem representado em Brasília (DF) com Neri Geller e Seneri Paludo, que assumiu em abril a Secretaria de Políticas Agrícolas, no Mapa. “Nossos produtores são heróis que fazem a diferença e são reconhecidos no Brasil todo. Consegue-se produzir cada vez mais diante dos nossos problemas. Hoje, os maiores problemas de Mato Grosso são a logística e as garantias aos produtores”.
O evento realizado pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), na noite desta quinta-feira (31). O painel foi mediado pelo fundador e sócio-diretor da Agroconsult, André Pessôa, e contou com a participação do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, do colunista da Folha de S.Paulo, Samuel de Abreu Pessôa, e do PhD em Economia pela Universidade de Cambridge, na Inglaterra, Eduardo Giannetti. Os três representaram os principais candidatos às eleições presidenciais que ocorre em outubro.
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Conforme o presidente da Aprosoja-MT, Ricardo Tomczyk, o evento atendeu a expectativa de publico em sua abertura. Cerca de 600 pessoas entre produtores, autoridades, estudantes e demais segmentos ligados ao agronegócio marcaram presença no Cenarium Rural.
“Queremos ouvir as propostas dos presidenciáveis e ao mesmo tempo apresentar as nossas”, pontua Tomczyk.
Na opinião do diretor do Agroconsult, André Pêssoa, o cenário para 2015 no agronegócio não é muito animador, dependendo inclusive do andamento da safra de soja nos Estados Unidos. “Poderemos ter preços baixos, o que pode impactar no planejamento da próxima safra, em especial do milho”.
Momento difícil
Segundo o economista Eduardo Giannetti, o Brasil está vivendo um momento econômico difícil. “Tivemos piora no ambiente mundial, mas o Brasil piorou mais. Falta uma política econômica. O governo partiu para um microgerenciamento. A inflação acomodou. O agronegócio demanda logística. Perde-se competitividade devido a deficiência em logística”.
O colunista da Folha de S.Paulo, Samuel de Abreu Pessôa, revelou ao Agro Olhar que se não houver um novo aumento no preço da gasolina a inflação deverá fechar em 6,5% em 2014. “Não crescem nem 1% a economia neste ano. O empresariado não consegue mais planejar”.
De acordo com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, eventos como este servem para discutir o presente e o futuro. “E é isso o que viemos fazer aqui no lançamento do 9º Circuito Aprosoja. Discussões como está geram discussões. Muitas coisas estão ocorrendo em decorrência à organização do setor produtivo. O setor está organizado e sabe cobrar”, declarou o ministro.
Presente no evento o governador de Mato Grosso Silval Barbosa declarou que o Estado está bem representado em Brasília (DF) com Neri Geller e Seneri Paludo, que assumiu em abril a Secretaria de Políticas Agrícolas, no Mapa. “Nossos produtores são heróis que fazem a diferença e são reconhecidos no Brasil todo. Consegue-se produzir cada vez mais diante dos nossos problemas. Hoje, os maiores problemas de Mato Grosso são a logística e as garantias aos produtores”.
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