quinta-feira, 28 de agosto de 2014

CONHEÇA A EQUIPE QUE INTEGRAVA O GOVERNO DILMA ROUSSEFF EM SEU INÍCIO(2011).

Para quem prega a igualdade racial, por que apenas uma negra em seu governo?

Gleisi Hoffmann

CASA CIVIL

Gleisi Hoffmann (PT)
Aos 45 anos, substituiu Antonio Palocci à frente do ministério. Filiada ao PT desde 1989, foi eleita senadora pelo Paraná em 2010. Gleisi é advogada e já foi secretária do Mato Grosso do Sul e da prefeitura de Londrina. Em 2002, participou da equipe de transição de Lula e, no ano seguinte, se tornou diretora financeira da Hidrelétrica de Itaipu, onde ficou até 2006.
Maria do Rosário

SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS

Maria do Rosário (PT)
Deputada federal pelo PT-RS, conquistou espaço como vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Na campanha eleitoral de 2008 - em que disputou a prefeitura de Porto Alegre e perdeu para José Fogaça, do PMDB, que foi reeleito - teve grande apoio da então ministra Dilma Rousseff.
Gilberto Carvalho

SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

Gilberto Carvalho (PT)
Muito próximo a Dilma e Lula, de quem foi chefe de gabinete. Durante a campanha eleitoral, Carvalho, ex-seminarista, fez a intermediação entre Dilma e setores da Igreja, inquietos com a posição da então candidata sobre aborto.
Helena Chagas

SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Helena Chagas (sem partido)
Foi assessora de Dilma durante a campanha eleitoral e uma de suas mais fiéis escudeiras. Chegou, inclusive, a acompanhá-la à Coreia do Sul, na primeira viagem internacional como presidente eleita.
Moreira Franco

SECRETARIA DE ASSUNTOS ESTRATÉGICOS

Moreira Franco (PMDB)
Ocupou a vice-presidência de Fundos e Loterias da Caixa Econômica Federal até deixar o cargo para se dedicar à campanha de Dilma. Foi governador do Rio, prefeito de Niterói e assessor especial do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Fazia oposição a Lula no início e chegou a integrar o grupo chamado de "viúvas de FH".
Leônidas Cristino

SECRETARIA DE PORTOS

Leônidas Cristino (PSB)
Era prefeito de Sobral (CE) quando aceitou o convite para o ministério, indicado por Ciro e Cid Gomes (PSB). Leônidas, engenheiro, foi secretário de Transportes, Energia, Comunicações e Obras do Ceará no governo de Ciro e duas vezes eleito deputado federal.
Ideli Salvatti (PT)

SECRETARIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

Ideli Salvatti (PT)
Amiga de Dilma, Ideli foi derrotada na disputa ao governo de Santa Catarina em 2010. Depois da crise que derrubou Antonio Palocci, foi chamada para substituir Luiz Sérgio na articulação política.
Luiza Helena de Bairros (PT)

SECRETARIA DE POLÍTICAS DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE SOCIAL

Luiza Helena de Bairros (PT)
Uma das principais líderes do movimento negro no Brasil, a socióloga sai da secretaria de Igualdade Racial da Bahia para o ministério de Dilma. Já trabalhou em programas da ONU e do governo britânico contra o racismo.
Luis Inácio Lucena Adams (sem partido)

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO

Luis Inácio Lucena Adams (sem partido)
Adams permanece no cargo com a missão de blindar o governo Dilma contra a munição pesada da oposição na Justiça, esperada para o primeiro ano de mandato da nova presidente. Foi procurador-geral da Fazenda Nacional (PGF) e secretário-executivo adjunto e consultor jurídico do Ministério do Planejamento.
General José Elito Carvalho Siqueira  (sem partido)

GABINETE DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL

General José Elito Carvalho Siqueira (sem partido)
Ingressou nas Forças Armadas com 20 anos de idade e atualmente é o chefe de Preparo e Emprego do Ministério da Defesa. Foi comandante da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti, em 2006 e 2007, e chefe de Segurança do governo Fernando Henrique Cardoso.
Iriny Lopes (PT)

SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES

Iriny Lopes (PT)
Cumpriu dois mandatos como deputada federal pelo Espírito Santo. Na Câmara dos Deputados, foi duas vezes presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias e integrou o Conselho de Ética.
Jorge Hage (sem partido)

CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO

Jorge Hage (sem partido)
Foi mantido no cargo que assumiu em 2006, no governo Lula. Participou da Assembléia Nacional Constituinte, quando era deputado federal. Foi prefeito de Salvador.
Afonso Florence (PT)

DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO

Afonso Florence (PT)
Indicado para o ministério pelo governador da Bahia, Jaques Wagner, de quem foi secretário de Desenvolvimento Urbano. Em 2010, foi eleito deputado federal. É da corrente petista Democracia Socialista (DS), que não aceitou perder a pasta.
Fernando Bezerra Coelho (PSB)

INTEGRAÇÃO NACIONAL

Fernando Bezerra Coelho (PSB)
Sobrinho do ex-governador de Pernambuco Nilo Coelho, Fernando Bezerra Coelho foi três vezes prefeito de Petrolina. No terceiro mandato, deixou o cargo dois anos antes do fim, para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do estado. Foi secretário da Casa Civil do governo Miguel Arraes e presidente do Complexo Industrial portuário de Suape, principal porto do Nordeste.
Tereza Campello (PT)

DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME

Tereza Campello (PT)
Subchefe de Articulação e Monitoramento da Casa Civil no governo Lula, Tereza trabalhou com Dilma no Rio Grande do Sul e foi escolhida para comandar o Bolsa Família. Quando Lula assumiu o primeiro mandato, ela participou da equipe de transição. É casada com Paulo Ferreira, ex-tesoureiro do PT.
Guido Mantega (PT)

FAZENDA

Guido Mantega (PT)
Coordenou o programa econômico de Lula nas eleições de 2002. Foi ministro do Planejamento e presidiu o BNDES até assumir o Ministério da Fazenda, em 2006, após a queda de Palocci. Adotou medidas anticíclicas - como subsídios a determinados setores e incentivos fiscais - contra a crise iniciada em 2008.
Mendes Ribeiro (PMDB)

AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

Mendes Ribeiro (PMDB)
Líder do governo no Congresso, Mendes Ribeiro cumpre pelo PMDB-RS seu quinto mandato consecutivo na Câmara e tem bom trânsito nas duas Casas do Congresso. Aos 56 anos, ele substitui no ministério Wagner Rossi, que renunciou em meio a uma série de denúncias de irregularidades na pasta e contra ele. É amigo pessoal da presidente Dilma.
Mário Negromonte (PP)

CIDADES

Mário Negromonte (PP)
Reeleito para o quinto mandato de deputado federal pela Bahia, Negromonte é também vice-presidente nacional do Partido Progressista e foi presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara. Entrou na política pelo PMDB, em 1986, e já passou pelo PSDB e pelo PPB.
Aloizio Mercadante (PT)

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Aloizio Mercadante (PT)
Eleito senador em 2002, foi líder do PT na Casa no governo Lula. Disputou a última eleição para o governo de São Paulo, mas perdeu para Geraldo Alckmin. Em 2009, chegou a anunciar pelo Twitter que renunciaria à liderança do partido por discordar do arquivamento das denúncias contra Sarney no Conselho de Ética, mas voltou atrás após conversar com Lula.
Paulo Bernardo (PT)

COMUNICAÇÕES

Paulo Bernardo (PT) 
Deputado federal por três mandatos, foi ministro do Planejamento do governo Lula de março de 2005 até o fim do governo. Chamado pelo ex-chefe de "Dilmo da Dilma", é visto como uma espécie de curinga da presidente e teve seu nome sugerido também para a Casa Civil.
Ana de Hollanda (sem partido)

CULTURA

Ana de Hollanda (sem partido)
Filha de um dos fundadores do PT, o historiador Sérgio Buarque de Hollanda, mas sem vínculo direto com partido, Ana saiu do Museu da Imagem e do Som (MIS) do Rio, do qual era vice-diretora, para a equipe de Dilma. Irmã de Chico Buarque, a cantora já foi secretária de Cultura de Osasco (SP) e coordenadora de música da Funarte, no Rio.
Celso Amorim (PT)

DEFESA

Celso Amorim (PT)
Foi ministro das Relações Exteriores durante os oito anos do governo Lula. Durante esse período, causou polêmica ao aproximar o Brasil dos governos do Irã e da Venezuela. Foi também chanceler no governo Itamar Franco, quando ajudou nos preparativos de lançamento do Mercosul. E já ocupou os cargos de embaixador do Brasil na ONU e na Grã-Bretanha. Amorim assumiu a pasta após demissão de Nelson Jobim, que fez críticas públicas ao governo.
Fernando Pimentel (PT)

DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR

Fernando Pimentel (PT)
Amigo pessoal de Dilma desde os tempos de militância estudantil, o ex-prefeito de Belo Horizonte (MG) Fernando Pimentel assume o ministério após ser derrotado na disputa ao Senado por Minas Gerais. Ele foi obrigado a abrir mão da candidatura ao governo mineiro para apoiar o candidato do PMDB, Hélio Costa, e não prejudicar a aliança nacional entre PMDB e PT. Foi acusado pela oposição de estar por trás dos supostos dossiês contra José Serra na campanha eleitoral.
Fernando Haddad  (PT)

EDUCAÇÃO

Fernando Haddad (PT)
Ministro de Lula desde 2005, Haddad implantou o Programa Universidade para Todos (ProUni) e também foi o responsável pela expansão das vagas nas universidades federais. O petista sobreviveu aos sucessivos erros na aplicação do Enem, como o vazamento da prova em 2009 e os erros na aplicação do exame em 2010. É formado em Direito, com mestrado em Economia e doutorado em Filosofia.

Aldo Rebelo (PCdoB-SP)

ESPORTES

Aldo Rebelo (PCdoB-SP)
Militou no movimento estudantil, foi presidente da UNE e um dos criadores da União da Juventude Socialista. Eleito deputado pela primeira vez em 1990, presidiu a CPI que investigou a CBF entre 2000 e 2001. Recentemente foi relator da reforma do Código Florestal. Substituiu Orlando Silva, que deixou a pasta em meio a denúncias.
José Eduardo Cardozo (PT)

JUSTIÇA

José Eduardo Cardozo (PT)
Dividiu com o presidente do PT, José Eduardo Dutra, e o deputado Antonio Palocci (PT-SP) a coordenação da campanha de Dilma e da transição de governo. O grupo chegou a ser chamado por ela de "os três porquinhos". Cardozo é advogado e professor da PUC-SP.
Izabella Teixeira (sem partido)

MEIO AMBIENTE

Izabella Teixeira (sem partido)
Funcionária de carreira do Ibama, assumiu o ministério no governo Lula após a saída de Carlos Minc. Antes, foi secretária-executiva da pasta e subsecretária do Ambiente do Estado do Rio. Formada em Biologia, a ministra tem mestrado em Planejamento Energético e doutorado em Planejamento Ambiental.
Edison Lobão (PMDB)

MINAS E ENERGIA

Edison Lobão (PMDB)
Ligado a José Sarney, volta ao ministério que ocupou entre janeiro de 2008 e março de 2010, quando deixou a pasta para se candidatar à reeleição para o Senado. Lobão tem especial interesse no cargo, que engloba a administração do petróleo do pré-sal.
Miriam Belchior (PT)

PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO

Miriam Belchior (PT) 
Muito próxima a Lula e Dilma, foi casada com Celso Daniel, prefeito de Santo André assassinado em 2002. Assumiu a coordenação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) quando Dilma deixou a Casa Civil para disputar a Presidência da República.
Luiz Sérgio(PT)

PESCA E AQUICULTURA

Luiz Sérgio(PT)
Um dos fundadores do PT, é deputado federal em quarto mandato e presidente do partido no Rio de Janeiro. Passou seis meses na secretaria de Relações Institucionais no governo Dilma. Depois da crise que derrubou o ministro Antonio Palocci e enfraqueceu a articulação política do governo, ele foi para o Ministério da Pesca.
Garibaldi Alves (PMDB)

PREVIDÊNCIA SOCIAL

Garibaldi Alves (PMDB)
Senador reeleito, exerceu mandato-tampão de presidente do Senado após a renúncia de Renan Calheiros, em 2007. Chegou a ser cotado para voltar ao posto em 2011. Em 2008, na presidência da Casa, criou um mal-estar com o Planalto ao devolver ao Executivo a polêmica MP da Filantropia, que dava anistia fiscal a instituições filantrópicas.
Antônio Patriota (sem partido)

RELAÇÕES EXTERIORES

Antônio Patriota (sem partido)
Foi secretário-geral do Itamaraty na gestão de Celso Amorim. A expectativa é de que não adote lances ousados na política externa, procurando aproximação maior com os Estados Unidos, desejo já explicitado pela presidente. Patriota foi embaixador do Brasil em Washington.
Alexandre Padilha (PT)

SAÚDE

Alexandre Padilha (PT)
É médico infectologista e funcionário de carreira da Funasa. Ganhou prestígio como articulador político no segundo mandato de Lula, como ministro das Relações Institucionais. Na coordenação da campanha de Dilma, teve papel fundamental na mobilização de prefeitos da base e da oposição.
Paulo Sérgio Passos

TRANSPORTES

Paulo Sérgio Passos
Era secretário-executivo do Ministério dos Transportes desde o governo Lula e assumiu por duas vezes o comando da Pasta, entre 2006 e 2007 e em 2010, quando Alfredo Nascimento (PR) deixou o cargo para ser candidato nas eleições. Assumiu interinamente o ministério após a demissão de Nascimento, que caiu diante das denúncias de corrupção na Pasta. Em seguida, foi efetivado por Dilma como ministro. Economista, Passos ingressou no serviço público em 1973, por meio de concurso.
Paulo Roberto dos Santos Pinto (PDT)

TRABALHO E EMPREGO

Paulo Roberto dos Santos Pinto (PDT)
Paulo Roberto dos Santos Pinto assumiu interinamente a pasta do Trabalho depois da demissão de Carlos Lupi. Pedetista nascido em Nova Friburgo (RJ), o ministro de 39 anos se fortaleceu por sua lealdade ao ex-ministro. Chegou ao ministério com Lupi, em 2007, como assessor especial. Antigos colegas relatam que o servidor de carreira do Banco do Brasil é um burocrata tradicional, acostumado ao ordenamento de pagamentos de contratos e fornecedores. Desde que autorizados pelo superior hierárquico.
Gastão Vieira (PMDB)

TURISMO

Gastão Vieira (PMDB)
O ministro maranhense assumiu o cargo após a demissão do seu conterrâneo, Paulo Novais, acusado de usar dinheiro público de forma indevida. Gastão Vieira foi eleito deputado em 2010 pelo PMDB e é aliado de José Sarney. Com experiência na área de educação, ele diz que não é um "ministro genérico". Gastão é um caso raro de político ligado ao grupo Sarney: viu seu patrimônio diminuir nos últimos anos, segundo a renda divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Alexandre Tombini

BANCO CENTRAL

Alexandre Tombini
Com status de ministro, tem 47 anos e é funcionário de carreira do Banco Central, onde ajudou a criar o Departamento de Pesquisas da instituição. Foi diretor de Normas na gestão de Henrique Meirelles e um dos principais interlocutores do BC com o Ministério da Fazenda. Com perfil mais desenvolvimentista do que o antigo chefe, foi um dos formuladores do regime de metas de inflação adotado desde 1999.
Luciano Coutinho

BNDES

Luciano Coutinho
Doutor em Economia, está no comando do BNDES desde 2007. Chegou a ser cogitado para ocupar o Ministério da Fazenda de Dilma, mas acabou sendo mantido no banco, dono de um orçamento de mais de R$ 100 bilhões para financiar investimentos a juros mais baixos.
José Sérgio Gabrielli

PETROBRAS

José Sérgio Gabrielli
Presidente da estatal desde julho de 2005, foi mantido no cargo. Dilma optou por não mudar o comando da estatal pelo menos no início de seu governo, em que decisões importantes sobre o pré-sal serão tomadas. Antes de assumir a presidência da Petrobras, Gabrielli, economista de formação, foi diretor financeiro e diretor de relações com investidores da empresa.
Jorge Hereda

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

Jorge Hereda
Formado em arquitetura, trabalhou de 1993 a 2002 em secretarias de prefeituras paulistas. Entre 2003 e 2005, foi secretário de Habitação do Ministério das Cidades, de onde saiu para assumir a vice-presidência de Governo da Caixa. Deixou o cargo para assumir a presidência da instituição, em março deste ano.

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