quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

BARÃO DO MONTE ALTO, CIDADE LINDA, QUE UM DIA SERÁ TURÍSTICA PARA O MUNDO, POIS SUAS BELEZAS SÃO INCONFUNDÍVEIS.

 Aqui passei os melhores dias de minha vida e tenho certeza, aqui nessa simplicidade existe um povo feliz. Não é a riqueza material que nos faz felizes, mas sim a paz de espírito, o ar puro e a humildade de um povo. Hoje, reconheço isso estando distante, mas naquela época pensava diferente e achava que ser feliz era ter nível superior, possuir carro do ano e uma casa chique. Felizmente, consegui quase tudo isso, mas não perdi minhas origens e vejo que na minha infância a felicidade existia, em Barão do Monte Alto, ou melhor, em Morro Alto, porque quando sai daqui ainda não existia a cidade, mas um Distrito de Palma, a cidade onde tínhamos que nos dirigir para resolver todos os problemas de documentos e em Muriaé para buscarmos nossa subsistência material. Na foto acima vemos ao fundo a estação de trem, desativada, à esquerda o comércio e algumas residências. Quantas histórias podemos tirar daí, bastando um papinho com os mais velhos.

Na foto ao lado direito temos o sobrado de Dona Nora,
uma boiada passando, provavelmente sendo transferida para um local onde a pastagem esteja melhor. Entrando na rua à esquerda vamos para a Fazendinha, onde moravam muitos parentes, como Tia Chiquinha, mãe do Floriano e outra dezena de irmãos, casado com a Joselha, que hoje mora perto de onde era o cinema. Mais à frente era o armazém da Dona "Duina" e mais à frente existia uma loja de tecidos, um açougue e mais recentemente a alfaiataria do Ziley, onde trabalhei até sair para a cidade de Itaperuna para estudar Contabilidade.
Nesta foto o "coreto" da praça, onde à noite nos finais de semana, a juventude se reunia para paquerar as meninas. Aqui também fica perto da Escola Estadual, onde fiz o primário e o Curso Ginasial.  Ainda me lembro de alguns colegas; a Eloiza Duarte, filha do Sr. Nequinha, da Sônia, da Leninha, filha do Sr. Oswaldo do bar e outros que depois posso revelar. 

Desta última foto tenho uma lembrança especial, porque aqui, no prédio do Sr. Correia, em uma das lojas, trabalhei na alfaiataria do Júlio, casado com a filha do Zeca Luciano, irmão por parte de pai, do Rui e do Joaquim Luciano, que frequentavam e eram clientes da alfaiataria. Lá em cima vemos a Igreja, que às 18h00 tocava músicas da Ave Maria. No bar, à noite, principalmente nos fins de semana, íamos tomar sorvete, feitos ali mesmo e eu adorava sorvete de abacate com leite. Na mesma rua moravam o Sr. Eliezer Olivier de Paula, que foi o primeiro prefeito de Barão do Monte Alto.

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